segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Termostato

É um componente cuja função é de controlar a temperatura ambiente (interna ou externa) mantendo-a o mais estável possível. Ele actua parando ou colocando em funcionamento o compressor, automaticamente.


Os termostatos são interruptores que regulam, de forma automática, o funcionamento do refrigerador, com a finalidade de conservar a temperatura desejada no evaporador e na câmara. Indicam variações de temperatura e fecham ou abrem os contatos elétricos.

Normalmente é constituído de um bulbo, um capilar e contatos eléctricos. Existem modelos mais sofisticados que mudam a resistência eléctrica conforme a temperatura aumenta ou diminui, enviando um sinal para a placa electrônica que controla o aparelho colocar o compressor em funcionamento.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Classificação dos Termostatos

Os termostatos podem ser classificados de acordo com o elemento de medição de temperatura.


- Termostato com bulbo sensor de temperatura;

-Termostato bimetálico;

-Termostato eletrônico.

Termostato com bulbo sensor de temperatura

O bulbo contém um gás ou um líquido que quando a temperatura no bulbo aumenta, há também aumento de pressão no fluido que é transmitido ao fole do termostato. O movimento do fole proporciona o fechamento ou abertura dos contatos através do mecanismo de alavanca.

Termostato Bimetálico

O tipo de termostato chamado bimetálico funciona com uma expansão ou contração de metais, devido às mudanças de temperatura. Esses termostatos são projetados para controlar o calor e o resfriamento nas unidades de ar-condicionado, câmaras frigoríficas, estufas para plantas, bobinas de ventilador, etc.

Termostato electrônico

Basicamente, qualquer que seja o modelo do termostato eletrônico, a temperatura interna do ambiente refrigerado é medida por um sensor elétrico (NTC ou PTC), que envia o sinal para um circuito eletrônico. Esse circuito, por sua vez, liga ou desliga o compressor.


Basicamente, qualquer que seja o modelo do termostato eletrônico, a temperatura

interna do ambiente refrigerado é medida por um sensor elétrico (NTC ou PTC), que envia o sinal para um circuito eletrônico. Esse circuito, por sua vez, liga ou desliga o compressor.

Vantagens do Termostato electrônico

Proporciona um controle mais preciso da temperatura e garante um melhor processo de medição, resultando num grau melhor de conservação dos alimentos. Permite funcionalidades adicionais como: resfriamento rápido e indicação visual da temperatura, sem grande acréscimo de custo.

Funcionamento defeituoso do termostato

O funcionamento defeituoso do termostato pode impedir a partida do motocompressor. Normalmente as causas podem ser: O elemento térmico perdeu parcialmente ou totalmente a carga de gás ou líquido, permanecendo os contatos sempre abertos e impedindo o arranque do motocompressor, ou o funcionamento se dá de maneira descontínua;


Seu funcionamento baseia-se no princípio da dilatação dos corpos. O termostato contém em seu capilar um gás que pode ser dióxido sulfúrico, cloreto de metila, gás utilizado no sistema ou outro similar.

A dilatação ou contração das moléculas do gás transmite este movimento a um fole acoplado a uma peça móvel que atua fechando ou abrindo os contatos e, dessa forma, ligando ou desligando o compressor.

Teste do termostato

Ele pode ser testado através da verificação de continuidade com um multímetro:


1. Desligá-lo do circuito;

2. Girar o botão para posição desligado;

3. Colocar a ponta de prova entre os dois terminais;

4. Verificar continuidade – não deve existir. Girando-se o botão para posição ligado, ouve-se um "click", e deve passar a dar sinal de continuidade;*

5. Com o botão na posição ligado, dirigir um jato de R22 para o bulbo. Se estiver funcionado bem não deve dar continuidade.

6. para temperatura ambiente acima de 18º C (para termostato frio) e abaixo de 26º C (para termostato CR)

Termostato descongelante

É utilizado somente nos aparelhos ciclo reversos. Trabalha normalmente fechado. Sua função é inverter o ciclo calor para o frio, quando houver um início de congelamento no condensador. Normalmente está fixado na lateral esquerda do condensador.

Teste do termostato descongelante

 localizar seus terminais no painel de comando e, retirando-os, realizar a seguinte operação:


 com as pontas de prova do multímetro na escala Ohm x 1 toque os terminais. O termostato está bom se apresentar as duas condições seguintes:

 em ambiente acima de 10o C o marcador do multímetro deve se movimentar;

 em ambiente abaixo de - 4o C o marcador do multímetro não deve se movimentar.

Observação: para conseguir temperatura ambiente abaixo de - 4o C, dirija uma jato de R22 sobre o termostato

Chave selectora

É o componente cuja função é a de selecionar o contato entre os diversos componentes elétricos. O defeito mais comum que apresentam é seus contatos ficarem permanentemente abertos ou fechados (colados). Apesar de haverem diversos tipos de chaves seletoras, as caracterisiticas de funcionamento são iguais em todas.

Teste da chave selectora

Deve-se seguir as etapas abaixo para testa-las:


1. Coloque a chave na posição desligada;

2. Retire todos os terminais do circuito, deixando livres os bornes da chave;

3. Colocar uma ponta ponta de prova do multímetro num terminal da chave;

4. Com a outra ponta de prova tocar os demais terminais. Não deve haver continuidade;

5. Com o multímetro na mesma posição, encosta-se nos terminais, um de cada vez, ao mesmo tempo em que se gira o botão da chave. Deve haver continuidade.

Protector térmico (ou de sobrecarga)

Nos sistemas de refrigeração são equipados com dispositivos térmicos de segurança que protegem-no contra um excesso de corrente (alta amperagem). É ligado em série com o circuito que alimenta o compressor. Como o próprio nome diz, o protetor térmico serve para proteger o compressor, evitando que trabalhe em condições adversas e diferentes daquelas para as quais foi projetado. Seu objetivo maior é impedir que o65 motor do compressor aqueça até uma temperatura que o danifique ou até o queime, através de falta de funcionamento de arranque, bloqueio do rotor, curto-circuito, elevada temperatura dos enrolamentos, sobrecarga contínua ou freqüente, baixa tensão, etc. Ele atua ao perceber que a corrente do compressor e a temperatura de bobina (motor) ou carcaça do compressor estão atingindo um nível crítico.

Causas da actuação do protector térmico

São quatro as principais causas de atuação do protetor térmico. A primeir a delas é a temperatura de condensação elevada, que pode ser causada por uma parada do ventilador ou obstrução do condensador. O protetor também atua quando as tensões de funcionamento são muito baixas ou acima do especificado. A terceira causa são as partidas com pressões desequalizadas.


Internamente são constituídos por dois tipos de metais com coeficientes de dilatação térmica diferentes. Um aquecimento sofrido por um excesso de amperagem causara uma dilatação maior em um dos metais, abrindo o circuito.

Teste do Protector térmico

Seu funcionamento adequado pode ser verificado através da seguinte forma:


1. colocar o aparelho em funcionamento;

2. Levar o termostato a posição máxima (mais frio)

3. Desligar o aparelho, ligando-o imediatamente a seguir. O protetor deverá desligar o compressor.

O funcionamento pode ser ainda ser verificado através de um multímetro, encostando as pontas de prova nos terminais de ligação. Deve haver continuidade.

Capacitor

O capacitor é um componente usado em quase topo tipo de dispositivo eletrônico. Ele permite armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e mantê-la durante um certo período, mesmo que a alimentação elétrica seja cortada. Existem vários tipos de capacitores entre eles podemos citar: poliéster, cerâmico, eletrolítico, etc.
Os capacitores são constituidos de dois condutores (armaduras) separados por um material isolante (dielétrico). Aplicando-se uma diferença de potencial eletrico (tensão ou "voltagem") entre suas placas ocorrerá o armazenamento de carga elétrica.

Nos ar-condicionados são usados dois tipos de capacitores: um de partida (eletrolíico) e outro de marcha tambem conhecido como capacitor de fase ou permamente.
Os capacitores eletrolíticos aumentam o torque de partida do compressor. Sua presença é muito importante. Na partida do compressor, a energia elétrica necessária será fornecida em parte pelo capacitor e em parte pela instalação elétrica do local sendo, dessa forma, a queda de voltagem bem menor.

Os capacitores eletrolíticos devem funcionar na forma vertical, com os terminais da armadura para cima.

Capacitor de marcha (ou fase): são projetados para ficarem ligados ao circuito pemanentemente. Sua capacidade em Microfarads geralmente é pequena. Sua principal função é aumentar o fator de potência.

Capacitores de partida: visam aumentar o torque de partida dos compressores, auxiliando-os nos momentos da partida.
Capacitores de funcionamento: são normalmente encontrados em motores com alta eficiência energética, com partida a PTC. Basicamente, esse tipo de capacitor permite a passagem de corrente pela bobina auxiliar do compressor após a sua partida, fazendo com que o enrolamento auxiliar também contribua para o funcionamento do motor. Os motores que utilizam o capacitor de funcionamento já foram previamente projetados para isto. Isso porque, com a aplicação do capacitor de funcionamento, existirá a passagem de energia pelo enrolamento de partida e esse enrolamento obrigatoriamente deve ser projetado para suportar esse tipo de trabalho.

Nos ar-condicionados, o enrolamento de partida, mesmo depois do sistema ter adquirido sua rotação normal, permanece funcionando, ligado ao capacitor, de forma a melhorar o fator de potência do equiapmento.

Tensão de rutura

Uma tensão excessiva aplicada as placas do capacitor trará como consequência a rutura do dielétrico, inutilizando sua capacidade isolante. A tensão de rutura é expressa em volts. Assim, podemos ver impressos nos capacitores, por exemplo, o valor 40 µF - 440 VCA, onde 440 volts é a tensão de rutura do dielétrico.

Teste de capacitores

Consideramos os capacitores defeituosos quando apresentam:


1. deformações;

2. vazamento de líquido;

3. circuito interno aberto;

4. curto-circuito.

Para deterctar os defeitos 3 e 4 usamos o multimetro na escala Ohm x 100

Ligar as duas pontas de prova do instrumento nos bornes do capacitor e verificar:

1. sempre que o marcador da escala se movimentar para o nivel mais baixo da escala e voltar lentamente para o nivel mais alto o capacitor está bom;

2. quando o marcador se movimentar para a medida mais baixa e lá permanecer, o capacitor está em curto. Troque-o;

3. quando o marcador não se movimentar em nenhum sentido, o capacitor está aberto. Troque-o.

Bobina da válvula reversora

A bobina da válvula reversora é usada nos aparelhos de ciclo reverso. Sua função é permitir a movimentação da haste da válvula, para que esta opere no ciclo de calor.

Teste da bobina

Ela deve ser testada na propria válvula:


• aplicar nos terminais da bobina a tensão correspondente à sua tensão de trabalho. A bobina ficará energizada e a haste da valvula se movimentará, provocando um estalo - neste caso a bobina está boa;

• quando a válvula estiver trancada, em vez do estalo será percebida uma vibração e a bobina estará boa. O defeito está localizado na válvula.

Resistor

Este é o mais básico componente eletrônico. Muitos o chamam erroneamente de resistência. Ainda assim o público leigo usa termos como a resistência do chuveiro elétrico, resistência do aquecedor. Esses dispositivos são resistores formados por fios metálicos com resistência baixa. Ao serem ligados em uma tensão elétrica, são atravessados por uma elevada corrente, resultando em grande dissipação de calor. Note que nas resistências desses aparelhos, o objetivo principal é a geração de calor. Já nos circuitos eletrônicos, suas funções são outras, e não gerar calor. Os resistores usados nesses circuitos devem ter valores tais que possam fazer o seu trabalho com a menor geração de calor possível. Os resistores usados nos circuitos eletrônicos são de vários tipos e tamanhos. Seus dois parâmetros elétricos importantes são a resistência e a potência. Resistores que irão dissipar muita potência elétrica são de maior tamanho, e vice-versa.

Potenciômetro

Serve como um resistor de resistência ajustável. Utilizado para controles diversos.

Diodo

O diodo é um componente classificado como semicondutor. Ele é feito dos mesmos materiais que formam os transistores e chips. Este material é baseado no silício. Ao silício são adicionadas substâncias chamadas genericamente de dopagem ou impurezas. Temos assim trechos tipo N e tipo P. A diferença entre os dois tipos está na forma como os elétrons são conduzidos. Sem entrar em detalhes sobre microeletrônica, o importante aqui é saber que quando temos uma junção PN, a corrente elétrica trafega com facilidade do trecho P para o trecho N, mas não consegue trafegar no sentido inverso. O diodo possui seus dois terminais ligados às partes de uma junção PN. A parte ligada ao P é chamada de anodo, e a parte ligada ao N é chamada de catodo. A corrente elétrica trafega livremente no sentido do anodo para o catodo, mas não pode trafegar no sentido inverso. Por causa desta característica, os diodos são usados, entre outras aplicações, como retificadores. Eles atuam no processo de transformação de corrente alternada em corrente contínua.

LED

O LED é um tipo especial de diodo que tem a capacidade de emitir luz quando é atravessado por uma corrente elétrica. Como todo diodo, o LED (Light Emitting Diode) permite a passagem de corrente (quando acende) no sentido direto, do anodo para o catodo. No sentido inverso, a corrente não o atravessa, e a luz não é emitida.

Transistor

Este é sem dúvida o mais importante componente eletrônico já criado. Ele deu origem aos chips que temos hoje nos computadores. Um processador, por exemplo, tem no seu interior, vários milhões de microscópicos transistores. Inventado nos laboratórios Bell nos anos 40, o transistor é um substituto das velhas válvulas eletrônicas, com grandes vantagens: tamanho minúsculo e pequeno consumo de energia. Quanto ao sentido da corrente elétrica, os transistores são classificados como NPN e PNP.


Os transistores realizam inúmeras funções, sendo que as mais importantes são como amplificadores de tensão e amplificadores de corrente. Por exemplo, o sinal elétrico gerado por um microfone é tão fraco que não tem condições de gerar som quando é aplicado a um alto falante. Usamos então um transistor para elevar a tensão do sinal sonoro, de alguns milésimos de volts até alguns volts. Seria tensão suficiente para alimentar um alto falante, mas ainda sem condições de fornecer a potência adequada (a tensão está correta mas a corrente é baixa). Usamos então um segundo transistor atuando como amplificador de corrente. Teremos então a tensão igual à gerada pelo primeiro transistor, mas com maior capacidade de fornecer corrente.

Soquetes

Existem componentes frágeis e que precisam serem trocados periodicamente, por isso ao invés de soldá-los na placa, são encaixados em soquetes. Estes soquetes são previamente soldados na placa.

PTC

O PTC é uma das alternativas ao uso de relés para dar partida nos compressores. O relé, por ser um dispositivo mecânico é muito mais propenso a falhar. Já o PTC dispensa componentes eletro-mecânicos a ainda tem as vantagens de não interferir na rede, oferece maior proteção a bobina auxiliar e permite a instalação de um capacitor para aumentar a eficiência do motor.


O PTC é uma pastilha de material semi-condutor que em temperatura ambiente permite a passagem de corrente sem restrições.

Como a pastilha está ligada em série com a bobina auxiliar e a corrente de partida é elevada, a pastilha aquece aumentando a resistência ôhmica, dificultando a passagem da corrente para a bobina auxiliar em frações de segundos.

A pastilha PTC, só volta a permitir a passagem de corrente, após alguns minutos de parada do compressor. Se eventualmente ocorrer um corte de energia com retorno em seguida, antes do PTC esfriar, o mesmo não permitirá dar nova partida. Nesses casos atípicos. o protetor térmico fica atuando até que o PTC permita nova partida.

Vale lembrar que o PTC não só pode ser colocados em compressores específicos, desenvolvidos para ultilizá-lo.

Principalmente em bebedouros mas também em equipamentos sofisticados como adegas climatizadas, a refrigeração deles é "eletrônica", sem o uso de compressor, gás refrigerante, etc. Essa é uma tecnologia que veio para ficar, em determinados equipamentos, e muitas pessoas que trabalham com refrigeração não a conhecem. O segredo da "refrigeração eletrônica" são os módulos Peltier ou pastilhas termoelétricas.

Relé

O relé é uma chave electromecânico formando por um electroíman e um conjunto de contactos. Os relés existem em uma grande gama de dispositivos eléctricos. Não é diferente na refrigeração. Em geral os motores de refrigeradores são colocados em marcha por intermédio de um relé, chamado de partida. O relé é uma chave automática que tira do circuito o enrolamento auxiliar do compressor e o capacitor de partida (se houver), assim que a rotação de trabalho tenha sido atingida.
Apesar da tendência atual dos fabricantes se optar pela diminuição de componentes, visto muitas equipamentos modernos não possuirem nem relé nem capacitor de partida, é importante termos noção do funcionamento, dado o grande número de equipamentos que ainda os utilizam.


A bobina do relé é ligada ao terminal comum do compressor por uma extremidade e em série com o capacitor de partida e a fase do compressor na outra extremidade. A tensão da bobina do relé é diretamente proporcional à velocidade do motor. Quando este atinge sua velocidade normal de trabalho, a tensão na bobina terá formado um campo magnético, desligando os contatos e, consequentemente, o enrolamento auxiliar do compressor.

O desenrolar desta operacao é efetuado em fracções de segundo.

Um relê é uma chave eletromecânica formada por um eletroímã e um conjunto de contatos. Os relês existem em uma grande gama de dispositivos elétricos. Não é diferente na refrigeração.

Construção de um relê

Os relês são dispositivos simples e possuem quatro partes:


 eletroímã;

 armadura que pode ser atraída pelo eletroímã;

 mola;

 conjunto de contatos elétricos;

Como funciona o relé

Na figura abaixo você pode perceber que o relé é formado por dois circuitos independentes. O primeiro está na parte inferior e funciona com o eletroímã.
Neste circuito, uma chave controla a potência do eletroímã. Quando a chave está ligada, o eletroímã é ativado e atrai a armadura (azul). A armadura funciona como um chave no segundo circuito. Quando o eletroímã está energizado, a armadura completa o segundo circuito e a luz se acende. Quando o eletroímã não está energizado, a mola puxa a armadura e o circuito não se completa. Neste caso, a luz não acende.


Quando especificamos um relé, devemos levar em conta:

• a voltagem e corrente necessárias para ativar a armadura;

• a voltagem e corrente máximas que a armadura e contatos da armadura podem suportar;

• o número de armaduras (geralmente, uma ou duas);

• o número de contatos da armadura; geralmente, um ou dois (o relê da imagem acima tem dois, mas um não é utilizado);

• se o contato (caso exista apenas um contato) está normalmente aberto (NA) ou normalmente fechado (NF).

Aplicações

A função do relê é utilizar pequena quantidade de energia eletromagnética (proveniente, por exemplo, de um pequeno interruptor ou circuito eletrônico simples) para mover uma armadura que pode transmitir uma quantidade de energia muito maior. Podemos, por exemplo, utilizar 5 volts e 50 miliamperes para ativar o eletroímã e energizar uma armadura que suporta 220V AC em 15 ampéres (3.300 watts).


Os relês são comuns em eletrodomésticos, principalmente quando existe um controle eletrônico que liga algo como um motor ou uma lâmpada. Esse é o principal motivo pelo qual’ são muito utilizados em placas de splits.

Relé De Partida

O relé de partida é o dispositivo elétrico que comanda a operação liga/desliga do enrolamento de partida, que permite que este seja ligado para auxiliar a partida do motor e desligando-o pouco antes do motor atingir a sua rotação nominal ou velocidade normal. A ação conjunta do relé de partida e do protetor térmico assegura um controle preciso do tempo de funcionamento do enrolamento auxiliar, evitando o super aquecimento do bobinado e protegendo o equipamento contra danos mais sérios.

Tipos de relés de partida

 Relé de corrente magnética;


 Relé térmico;

 Relé voltimétrico;

 Relé PTC.

Relé De Corrente Magnética

É o tipo mais usado nos atuais equipamentos de refrigeração, também conhecido por relé de corrente. O relé magnético apresenta uma bobina ligada em série com o enrolamento principal ou de marcha e uma armadura com platinado de ambos os lados, aos quais por sua vez, estão montados com pesos e molas.

sábado, 21 de agosto de 2010

Funcionamento do relé de corrente magnética

Quando o equipamento é ligado de alguma forma ou pelo acionamento do termostato ou quando é ligado a rede de distribuição de eletricidade, faz com que um fluxo de corrente passe pela bobina do relé e pela bobina de marcha. Esta corrente que passa inicialmente pode atingir valores dez vezes maiores que a corrente de funcionamento. O enrolamento principal é responsável pelo valor da corrente inicial que, ao passar pela bobina do relé, cria um campo magnético muito forte capaz de fechar o platinado (contatos do relé), este fenômeno ocorre porque o campo magnético criado pela bobina é diretamente proporcional à corrente elétrica que passa por ela. A bobina do relé atua como um eletroímã, fechando os platinados e permitindo que o fluxo de corrente também se dirija para os enrolamentos de partida do motocompressor. Quando o motor atinge de 70 a 80% de sua rotação nominal, a intensidade da corrente diminui e com isso também diminui o fluxo do campo magnético no relé, por esta razão, as armaduras com platinados descem, retomando a sua posição inicial e desligando a bobina auxiliar. O motor, enquanto estiver energizado, segue trabalhando com o enrolamento de marcha, que é a bobina principal.

Rele Termico

Este tipo de relé contém um dispositivo bimetálico de sobrecarga. Ao ser ligado, o termostato permite a passagem da corrente elétrica para os platinados do relé térmico.


Como estes estão fechados, a corrente passa para os enrolamentos auxiliar e de marcha, dando a partida do motor. A corrente de partida do compressor aquece o fio térmico e provoca a sua dilatação, permitindo que a lâmina do balancim se curve o suficiente para possibilitar a abertura dos platinados, com isso, o fluxo da corrente para o enrolamento auxiliar é interrompido, e continua somente através do enrolamento de marcha.

Relé Voltimétrico/

Também é conhecido por relé de potencial, relé de tensão magnética ou relé de tensão. Os relés voltimétricos estão ligados em paralelo com a rede elétrica e, por essa razão, trabalham com a tensão que lhes fornece.

Funcionamento do relé voltimétrico

Na partida, verifica-se uma queda de tensão, através do enrolamento de partida. Conforme o motor atinge a sua velocidade nominal de marcha, a tensão na bobina de partida aumenta, atingindo um nível acima do inicial, produzindo um forte campo magnético na bobina de relé. A armadura sobe, interrompendo o circuito para o enrolamento de partida e a bobina do relé se mantém magnetizada, enq uanto o aparelho estiver energizado.

Rele PTC

O relé PTC, cujo nome é retirado das palavras Coeficiente de Temperatura Positiva. Em temperatura ambiente, o relé PTC apresenta baixa resistência ôhmica e, caso se estabeleça uma ligação no circuito, o PTC permite a passagem da corrente elétrica. Quando o compressor parte, a corrente da bobina auxiliar passa pelo PTC, aumentando a sua temperatura. Com isso, a resistência do PTC aumenta até atingir um valor tão elevado, que impede a passagem da corrente elétrica para a bobina auxiliar. Este fenômeno ocorre porque a corrente procura sempre percorrer os caminhos de menor resistência.

Rele de Partida

Com o auxílio de um multímetro na escala X1 certifique-se da existência de continuidade entre os terminais da bobina do relê na posição vertical. Certifique-se também da não existência de continuidade entre os terminais de força e auxiliar de partida.Logo após vire o relé com a sua parte superior para baixo, deverá haver continuidade nos terminais.
Observação: é aconselhável um teste operacional, pois o relê pode apresentar falhas em operação como:


• Desligar o auxiliar do compressor após ou antes do ideal, provocando o desligamento do mesmo pelo protetor térmico devido ao aumento da intensidade de corrente (amperagem).

O princípio de funcionamento do contactor é através da atração magnética criada pela corrente elétrica ao atravessar um fio condutor.

Rele defeituoso

Um relé defeituoso pode ser a causa da falta de arranque do motocompressor. Um circuito aberto ou interrompido da bobina, uma solda nomentânea dos contatos, fazem com que o protetor térmico interrompa o circuito. Em qualquer caso podem-se também fundir os fusíveis da casa. Se um relé está em bom estado, e se agita no sentido vertical, deve-se ouvir o ruído do núcleo metálico móvel. Entretanto, tendo-se dúvida se o relé seja defeituoso, proceder à partida do motocompressor diretamente. Relé PTC Relé Magnético


Responde à corrente da bobina auxiliar do compressor. Responde à corrente da bobina principal do compressor.

Pastilha do PTC se aquece com a passagem de corrente elétrica, aumentando a resistência ôhmica. Isso reduz praticamente a zero a passagem de corrente para a bobina auxiliar. A corrente da bobina principal diminui com o aumento da rotação do motor, proporcionando a abertura do platinado e a desativação da bobina auxiliar.

Consumo residual em torno de 2W. Consumo residual <1 W.

Um único PTC serve para vários motores de mesma voltagem. Um tipo específico para cada modelo de motor.

Existe modelo para aplicação com capacitor de partida e/ou capacitor de funcionamento (marcha). Não compatível para aplicações com capacitores de funcionamento.

Não possui partes móveis, não há possibilidade de produzir faiscamento no momento de liga/desliga. Sistema de liga/desliga pode produzir faísca e provocar eventuais incêndios nos casos de vazamento de gás de cozinha.

Necessita de tempo para resfriar a pastilha antes de permitir nova partida. Permite nova partida instantaneamente.

Não existem partes móveis. Provoca um pequeno ruído, em função do movimento do platinado na partida.

contactores para Motor

As principais partes de um contactor são: núcleo fixo, núcleo móvel, contatos fixos, contatos moveis e a bobina de alimentação. Quando energizamos a bobina, a corrente elétrica que a atravessa cria um campo magnético que atrai o núcleo móvel. Colados ou fixado no núcleo móvel estão os contatos moveis que descem e encostam nos contatos fixos fechando assim o circuito
Os contactores para motores tem as seguintes características:
• Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes ( principal e auxiliares);
• Maior robustez de construção;
• Possibilidade de receber relés de proteção;
• Existência de câmara de extinção de arco voltaico;
• Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do contator;
• Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada;
• Possibilidade de ter a bobina do eletroímã secundário;

Os principais elementos construtivos de um contactor

• Contato Principal;


• Contato Auxiliar;

• Sistema de Acionamento;

• Carcaça;

• Acessórios

Contactos Principais

Os contatos principais tem a função de estabelecer e interromper correntes de motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas.


O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando essas placas estão reduzidas a 1/3 de seu valor inicial.

Contactos auxiliares

Os contatos auxiliares são dimensionados para comutação de circuitos auxiliares para comando, sinalização e intertravamento elétrico.


Eles podem ser do tipo NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) de acordo com a sua função.

Sistema de Accionamento

O acionamento dos contactores pode ser feito com corrente alternada ou corrente contínua.


Após a desenergização da bobina de acionamento, o retorno dos contatos principais (bem como dos auxiliares) para a posição original de repouso é garantido pelas molas de compressão.

Carcaca

A carcaça dos contactores é constituída de 2 partes simétricas (tipo macho e fêmea), unidas por meio de grampos. Retirando-se os grampos de fechamento do contactor e sua capa frontal é possível abri-lo e inspecionar seu interior, bem como substituir os contatos principais e os da bobina. A substituição da bobina é feita pela parte superior do contactor, através da retirada de 4 parafusos de fixação para o suporte do núcleo.

Funcionamento

A bobina eletro magnética quando alimentada por um circuito elétrico forma um campo magnético que se concentra no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel.


Como os contatos móveis estão acoplados mecanicamente com o núcleo móvel, o deslocamento deste no sentido do núcleo fixo movimenta os contatos móveis.

Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis também devem se aproximar dos fixos, de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel, as peças fixas imóveis do sistema de comando elétrico estejam em contato e sob pressão suficiente.

O Comando da bobina é efetuado por meio de uma corrente elétrica que passa num circuito em série com a bobina. A velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário. As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do contator, o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada ou quando o valor da força magnética for inferior á força das molas.

Vantagem do Emprego de Contactores

• Comando á distância;


• Elevado número de manobras;

• Grande vida útil mecânica;

• Pequeno espaço para montagem;

• Garantia de contato imediato;

• Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para contator.

Montagem dos Contactores

Os contactores devem ser montados de preferência verticalmente em local que não esteja sujeito a trepidação. Em geral, é permitido uma inclinação máxima do plano de montagem de 22,5 em relação a vertical, o que permite a instalação em naivos. Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente a câmara deve ser no máximo de 45mm.

Montagem dos Contacctores

Os contactores devem ser montados de preferência verticalmente em local que não esteja sujeito a trepidação. Em geral, é permitido uma inclinação máxima do plano de montagem de 22,5 em relação a vertical, o que permite a instalação em naivos. Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente a câmara deve ser no máximo de 45mm.

Pressostatos

Os pressostatos são interruptores elétricos comandados pela pressão. O ajuste da pressão se faz por meio de um parafuso. Em alguns modelos o diferencial de pressão (diferença entre pressão de desarme e rearme) é regulável. O rearme pode ser automático ou manual. Os pressostatos com rearme manual são mais usados quando o dispositivo tem a função de proteção. É de grande importância checar o motivo de seu desarme, assegurando que o sistema só seja religado quando estiver pronto para operar dentro dos limites de pressão adequados. Nos casos em que o pressostato atua no controle, o rearme automático é a melhor opção.


Não exisitirá refrigeração mecânica sem que um fluído (refrigerante) sofresse mudança em sua pressão ao longo do cliclo de refrigeração, num processo constante.

No entanto, a variação de pressão, quando passa de certos limites, pode danificar alguns componentes. Para evitar que isso ocorra são utilizados pressostatos.

A função básica deles deles é proteger os componentes do ciclo de refrigeração contra a sobrepressão (pressão mais alta do que a aceitável) ou subpressão (mais baixa do que a aceitável) durante o funcionamento do equipamento.

Eles avaliam a pressão do lado de alta e do lado de baixa e em compressores semi-herméticos, também a pressão do óleo. A vartiação do do nível de pressão do fluído refrigerante no ciclo fazem atuar os contatos elétricos do pressostato que podem controlar ventiladores, alarmes e até mesmo o compressor.

Classificação dos Pressostatos

Pressostatos de Baixa Pressao

Desligam, quando a pressão de sucção se torna menor do que um determinado valor;

Pressostatos de Alta Pressao

Desligam, quando a pressão de descarga se torna menor do que um determinado valor; torna maior do que um determinado valor;

Pressostatos de Alta e Baixa Pressao

Reúnem os dois tipos anteriores num único aparelho;

Pressostatos Diferenciais

Destinados ao controle da pressão do óleo de lubrificação dos compressores, que desligam quando a diferença entre a pressão da bomba e o cárter do compressor é insuficiente para uma lubrificação adequada.

Motor Electrico

É uma máquina responsável pelo funcionamento do compressor e é um dos principais componentes eléctricos que um sistema de refrigeração pode ter.

Constituicao

Está constituído por três bobinas que compõem o estator, rotor e conectores.

Falhas

As principais falhas de um motor eléctrico do compressor estão ligadas grandezas como: tensão, corrente, potencia entre outros.


Quando uma tensão, corrente ou potencia atinge um nível que ultrapassa o nível recomendado pela norma no seu regime de funcionamento normal pode provocar ligeiros aquecimentos que danificam a vida útil do motor e do compressor.

Teste do Compressor

Para detectar avaria no motor faz-se um teste de continuidade que é principiado nos terminais do mesmo seguindo-se de outros procedimentos técnicos.


Com o aumento da temperatura muitas pessoas começam a pensar em comprar um ar condicionado. No entanto, elas também ficam preocupadas com o aumento que a conta de energia terá com o aparelho novo.

É claro que o consumo de energia irá aumentar com a instalação de um ar condicionado mas ao menos dá para se calcular qual será o valor máximo para evitar sustos na hora do pagamento da conta.

O processo para calcular o consumo de um ar condicionado é bastante simples mas uma ressalva tem de ser feita: nós podemos chegar ao valor máximo possível do consumo mas na prática ele será um pouco menor. Isso acontece porque o compressor do ar condicionado não funciona o tempo todo - ele desliga quando a temperatura chega à programada no termostato e torna a funcionar quando ela passa desse ponto.

A cada desligamento do compressor, o consumo de energia cai muito porque o compressor é o grande "devorador" dela. O ventilador, mesmo funcionado o tempo todo, consome muito menos energia que o compressor do ar condicionado.